A declaração do superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte Público de Salvador (Setps), Horácio Brasil, de que não haveria espaço para integração entre metrô e BRT – como foi definido pelo governo do Estado e prefeitura de Salvador –, na visão do vereador Gilmar Santiago (PT), é um indicativo de que os empresários tentarão colocar ônibus comum na alimentação do sistema. Presidente da Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara Municipal, o petista contesta a visão do Setps de que a cidade só poderia ter um ou outro modelo. “Quer dizer que a população não tem o direito a ter um transporte de qualidade, com os dois modais integrados? Na visão dele, então, Salvador – a terceira maior capital do Brasil – terá os mesmo ônibus precários nas vias”, protestou Gilmar, em entrevista ao Bahia Notícias. Para o vereador, Horácio Brasil tenta pressionar as administrações de forma equivocada. “É chantagem, mas, ao mesmo tempo, é a expressão da visão atrasada que predomina no Setps. No fundo, no fundo, é isso”, avaliou. Após perder a possibilidade de instalar o "busu moderno" na Paralela e ter que se contentar com as vias alimentadoras do metrô, o Setps iniciou uma campanha com dezenas de vereadores aliados para tentar reverter a situação e ameaça de acionar o Estado na Justiça. Diz até que dispõe de R$ 600 milhões para executar o projeto. Enquanto isso, os soteropolitanos sofrem com estações entupidas, tarifação elevada e veículos sujos, velhos e caindo aos pedaços.
Fonte: Bahia Notícias
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