Durante a entrevista coletiva dos vereadores que apoiam a decisão do governo e da prefeitura em implantar o metrô na Avenida Paralela, a atuação do Sindicato das Empresas de Transporte Público de Salvador (Setps) foi torpedeada pelos legisladores. O petista Gilmar Santiago pontuou que “o Setps tem mais força que o prefeito junto às suas bases”. “O que acontece é que um cartel, que funciona irregularmente, decide não aceitar uma definição porque vai ferir seus princípios. Não podemos transformar a Câmara em um gabinete do Setps”, argumentou. A democrata Andrea Mendonça, por sua vez, afirmou que o “Setps tem medo de abrir sua caixa”, já que os empresários deveriam repassar 30% de suas arrecadações ao Fundo de Desenvolvimento do Transporte Coletivo de Salvador (Fundestrans), o que é questionado pela edil. “Pelo que eu estudei do PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse), ele é metropolitano, se extrapola ao município de Salvador. A gestão seria aberta. E o maior medo do Setps é dizer o quanto arrecada e quando dá ao Fundestrans”, cutucou.
Os principais defensores do SETPS na Câmara Municipal são os vereadores:
Pedro Godinho (PMDB) - (confira)
Jorge Jambeiro (PSDB) - (confira)
Referências: Bahia Notícias
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